A Organização para a Cooperação Econômica e Desenvolvimento (OCDE) nesta segunda-feira


Pediu ao governo colombiano para implementar a reforma tributária para financiar estágio de pós-conflito que o país enfrenta, em caso de um eventual acordo de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).

A OCDE lançou esta recomendação através de um comunicado no qual explicava que "já planejada expansão das políticas sociais e de um acordo de paz em potencial com grupos armados", cuja implementação exigiria 1% do produto interno bruto anual (PIB) entre 2015 -2018, vai empurrar a despesa pública nos próximos anos.

Além disso, dada a queda dos preços do petróleo a nível internacional, alertou que a Colômbia, quarto produtor de petróleo da América Latina, para enfrentar uma crise como essa exige reformas mais estruturais.

Colômbia "necessita de reformas para promover o crescimento fora dos recursos naturais", reiterou sobre o texto.

O Governo de Bogotá encaminhar um processo de paz com guerrilha principal do país, as Farc, desde novembro de 2012, em Havana, capital de Cuba. Ao mesmo tempo, os avanços conversas preliminares para estabelecer uma mesa de negociação formal com o segundo grupo rebelde, o Exército de Libertação Nacional (ELN).

Desde conversas começaram em novembro de 2012, o governo colombiano e as FARC chegaram a acordos preliminares em três dos cinco pontos da agenda de negociações, relativas às terras, participação e drogas político e cultivos ilícitos e continua na agenda outros pontos, que é dizer, as vítimas e o fim do conflito.

O presidente colombiano, Juan Manuel Santos prometeu que 2015 é o ano da paz para o seu país, ano provavelmente assinar um acordo de paz com as Farc para acabar com o conflito armado em mais de 50 anos, de acordo com números oficiais, deixou mais de 220.000 mortos, a maioria civis, e cerca de 5,3 milhões de deslocados pela força.

TMV / CTL / nal [HispanTv]