Cientistas alertam para o rápido degelo no ártico Noruega


Os cientistas mostraram que o aquecimento do Ártico norueguês duas vezes aumenta o mais rápido em relação a qualquer outro lugar na Terra.

De acordo com um relatório da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em Inglês), uma enorme gelo localizada na ilha norueguesa de Nordaustlandet vem experimentando uma rápida perda de gelo.

Este foi detectado por satélites espaciais Sentinel-1A e CryoSat, cujas imagens mostram que o gelo tem diminuído um pouco mais de 50 metros de cerca de um sexto de sua espessura inteiramente desde 2012.

O degelo no arquipélago de Svalbard, na Noruega, tem aumentado significativamente ao longo das últimas duas décadas, ampliando a mais de 50 milhas para o interior e estando agora a 10 quilômetros da superfície.

Além disso, o descolamento geleira é 25 vezes mais rápido, a partir de 150 m a 3,8 km por hora, que se aproximam pés por hora. O derretimento das calotas polares e geleiras é uma das principais causas da elevação global do nível do mar, e os cientistas prevêem que em irremediável derretimento do gelo é provável que continue crescendo.

Combinando diferentes observações durante oito missões de satélites, uma equipe de cientistas do CPOM (Centro de Observação Polar e Modelação), da Universidade de Leeds, Reino Unido, realizou um estudo que foi publicado no "Geophysical Research Letters", em que resultados mostraram diferentes modelos climáticos regionais, mostrando o quão rápido estão derretendo as calotas polares e qual a sua consequência futuro em relação ao nível do mar.

"Os novos satélites, como o Sentinel-1A e CryoSat, são essenciais para o acompanhamento sistemático das camadas de gelo, ajudando-nos a compreender estes ambientes polares remotas", disse o Dr. Evil McMillan, principal autor do estudo.

De acordo com informações divulgadas pela ESA, há evidências de que a temperatura do oceano na região tem aumentado nos últimos anos, o que teria sido a causa inicial do afinamento da camada de gelo. Observações de satélite será fundamental para a tarefa de monitorar as mudanças climáticas na região.

myd/anz
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